Dor de cotovelo? Conheça suas causas
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Dor nos braços, dificuldades para realizar atividades diárias comuns e movimentos limitados podem ser resultado de uma inflamação nos tendões do epicôndilo. Estes diagnósticos podem receber o nome de Epicondilite Lateral (mais comum) e Epicondilite Medial, a diferença se dá pelo local da inflamação.
Também possuem nomes informais como “cotovelo do tenista”, quando a dor fica mais concentrada na região lateral do cotovelo, devido aos movimentos de extensão do braço realizados durante os jogos de tênis e outras atividades físicas e esportivas. Ou no caso da Epicondilite medial é conhecida através do nome “cotovelo de golfista” pois os praticantes deste esporte tendem a desenvolver esta patologia devido aos movimentos realizados durante a atividade. Apesar destes seletos grupos terem uma tendência maior, a Epicondilite ocorre em 0,5% da população em geral, atingindo principalmente pessoas ativas com idades entre 45 e 55 anos.
O sedentarismo é um mal para a saúde em diversos pontos. Em contrapartida a prática de atividades sem o acompanhamento de um profissional, ou movimentos repetitivos em excesso de um determinado músculo podem sobrecarrega-lo, provocando a Epicondilite.
Os sintomas desta doença são fáceis de serem observados e por isso facilita seu diagnóstico. Geralmente o paciente sente uma dor aguda muito forte na parte interna do cotovelo podendo irradiar por todo o antebraço. Através de um exame clínico realizado no próprio consultório do médico ortopedista é possível identificar a inflamação do epicôndilo. Exames como ultrassom e ressonância magnética se fazem necessários quando o paciente não corresponde ao tratamento inicial.
Independente do tendão lesionado o tratamento é o mesmo e consiste em três etapas distintas: controle da dor, reabilitação da musculatura que foi atingida e prevenção para diminuir os riscos de uma segunda inflamação. O compromisso do paciente em cumprir com todas as recomendações feitas pelo médico é fundamental para sua melhora.
O controle da dor pode ser conquistado através de fisioterapia, acupuntura, com o uso de anti-inflamatórios, caso esses procedimentos não sejam suficientes pode ser indicada uma infiltração. Paralelamente a estas medidas é recomendado que as atividades que provocaram a Epicondilite sejam evitadas, assim evita-se o agravamento da situação e aumenta as chances de reabilitação.
Uma vez que se alcance o controle da dor, o tratamento pode ser voltado para a reabilitação muscular, visando o fortalecimento dos músculos através do exercício da musculatura antagonista, que também pode ser conseguido através de fisioterapia e acupuntura.
E por fim a prevenção deve ser feita para que se evite uma nova inflamação do epicôndilo. Descobrindo o que causou a primeira inflação pode-se evitar o excesso daquela determinada atividade, ou encontrar uma nova forma mais técnica para desenvolver a mesma.
O Dr. Osires Muniz, diretor médico da clínica ORTO CENTER, orienta o que fazer caso o paciente não obtenha melhora. “ Algumas vezes os tratamentos mais comuns não são suficientes para um determinado paciente se recuperar totalmente desta doença. Nesses casos o Tratamento por Ondas de Choque (TOC) é recomendado e possui uma eficácia de 80%”, orientou Dr. Osires, responsável pelo TOC na clínica ORTO CENTER
Mesmo com todos os esclarecimentos contidos neste texto é importante frisar que nada substitui uma consulta médica e a avaliação individual de um profissional. Agende uma consulta e venha conhecer a ORTO CENTER, nós temos médicos preparados e capacitados prontos para lhe atender.
