Dores no nervo ciático
  • 01/10/2020

Dores no nervo ciático

Saiba como identificar e tratar a lombociatalgia

O nervo ciático origina-se no fim da coluna vertebral e é o maior nervo do corpo humano, passando por todo o membro inferior até os pés. O segmento lombar possui uma difusa quantidade de nervos, dificultando o diagnóstico e a descoberta da origem da dor. Dessa maneira, sem um acompanhamento com médicos profissionais da área, apenas 15% dos casos são tratados diante de uma causa específica. 

Quando surge a lombociatalgia, ou seja, inflamação, as dores podem se manifestar primeiramente na coluna, podendo irradiar-se para as pernas, glúteos e até dedos dos pés. Além da dor, o paciente costuma sentir dificuldade em manter a postura ereta, e ainda, outras sensações comuns são peso nas pernas, formigamento e queimação durante a noite e rigidez na parte da manhã. 

Algumas circunstâncias podem contribuir para a aparição de patologias ligadas à dor lombar como a obesidade, realização de trabalhos pesados, sedentarismo, fatores genéticos e maus hábitos posturais. Sendo assim, a maioria das pessoas  sofre com algum problema lombar ao longo da vida adulta. 

Os problemas no nervo ciático acometem, em sua maioria, adultos com idade a partir de 40 anos, podendo também afetar jovens, apesar de ser raro. Os sintomas dessa patologia podem ser facilmente confundidos com a lombalgia, no entanto, essa patologia acomete apenas a região lombar. Além disso, a lombociatalgia geralmente é causada por outra doença, como a hérnia de disco, por exemplo. 

Entre os 40 e 50 anos de idade ainda há pressão no núcleo pulposo do corpo durante o processo degenerativo, e a hérnia de disco pode ser considerada como uma compressão. Sendo assim, quando acometido por ela, o paciente pode ter uma piora no quadro de lombociatalgia por conta do aumento de pressão ao realizar movimentos comuns, como espirrar.

O tratamento da dor varia de acordo com a gravidade do caso, no entanto, geralmente recomenda-se fisioterapia e anti-inflamatórios. É importante lembrar que a automedicação pode causar problemas mais sérios ainda à saúde. Por isso, é imprescindível que o paciente procure um profissional para a realização de um tratamento adequado.