
A lombociatalgia pode atrapalhar a sua rotina diária?
“Sim... A dor intensa que irradia da região lombar para a perna, pode afetar significativamente a capacidade em realizar atividades básicas, responde Edward Robert, especialista em tratamento de coluna.
Paciente, 75, em plena atividade, atendido no ambulatório da Orto Center, relatou ao médico que há oito meses sentia dor intensa na região lombar, mais a direita, com piora progressiva nos últimos quatro meses.
A dor forte sentida pelo paciente de difícil controle segundo a Escala Visual Analógica (EVA com pontuação 8 e 9) - ferramenta que auxilia na aferição da intensidade da dor - resistiu ao tratamento conservador como Fisioterapia e Medicamentos e impactou a sua rotina.
“A dor, além de dificultar as tarefas simples do paciente como caminhar, subir escadas, sentar-se e levantar-se, restringiu a amplitude de movimentos e as atividades básicas do dia a dia”, lamenta doutor Edward Robert.
Diagnóstico: lombociatalgia, à direita.
Patologia detectada diante do resultado dos exames clínico e físico do paciente e complementares: Radiografias, Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada.
Um sinal de Lasègue (método de testagem mais comumente empregado para se diagnosticar hérnia de disco lombar) positivou a 30° de elevação do membro inferior direito.
Evidenciados, também, sinais clínicos de compressão radicular em L4 e L5, com alterações de sensibilidade no dermátomo de L5 à direita. Ou seja: a área da pele suprida pelo nervo espinhal L5,
“A dor irradia para a região glútea, face póstero-lateral da coxa, dorso do pé direito, com parestesia em hálux dormência ou formigamento no dedão do pé e redução de força muscular nos miótomos de L4 (dorsiflexão do pé) e L5 (extensão do hálux)”, destaca o médico.
Abordagem cirúrgica
Opção do paciente, após várias tentativas com tratamento conservador, sem sucesso, e diante da evolução da sintomatologia, da limitação funcional e da diminuição progressiva da capacidade de caminhar.
“Indicamos o procedimento, diante de quadro de estenose de canal central, com compressão radicular conforme descrito acima”, afirma doutor Edward Robert.
Cirurgia endoscópica em 05.07.2025
“Liberação completa das estruturas do arco posterior que comprimiam as raízes espinhais obtidas com sucesso. Encerramos a cirurgia em aproximadamente duas horas com nossos objetivos alcançados” comemora a equipe cirúrgica.
Pós cirúrgico
Assim como nas demais cirurgias endoscópicas realizadas no período da manhã, o paciente teve alta no mesmo dia. Liberado para andar de um lugar para outro, seja de forma independente ou com auxílio de dispositivos.
O acompanhamento pós-operatório será realizado ao longo dos próximos 15 dias, com início da Hidroterapia programada para o 8º dia após a cirurgia.
Participaram da cirurgia endoscópica Edward Robert Orr (cirurgião ortopédico), Bruno Rangel (anestesiologista) e Erica Torres (instrumentadora cirúrgica).
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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center