Alívio para a dor radicular: descompressão endoscópica por via interlaminar
“Uma nova chance para a qualidade de vida”, asseguram os cirurgiões ortopédicos, Edward Robert e Renato Bastos, especialistas em coluna vertebral.
Descompressão endoscópica por via interlaminar
Procedimento minimamente invasivo para remover hérnias de disco e aliviar a compressão nervosa, acessando o canal vertebral pelo espaço entre as lâminas vertebrais, sem grandes cortes ou traumas musculares.
“É uma técnica eficaz, especialmente para hérnias lombares inferiores - L5 e S1 -, permitindo uma recuperação mais rápida e com menos dor pós-operatória, em comparação com cirurgias abertas tradicionais”.
Histórico clínico
Paciente, 70, ao ser atendido no ambulatório da Orto Center, relatou aos doutores, Edward Robert e Renato Bastos, que sentia queimação e câimbras frequentes (parestesia) no membro inferior esquerdo e dor, dormência e/ou fraqueza (claudicação neurogênica) nas pernas ao caminhar.
“Estes sintomas, causados pela compressão dos nervos na coluna lombar, contribuem para diminuir a sensibilidade superficial e profunda e reduzir a força muscular no território das raízes L5 e S1”, complementam.
Após entrevista clínica detalhada com o paciente, que tentou tratamento conservador e não obteve melhora significativa, os profissionais solicitaram exames complementares.
“A Ressonância Magnética, evidenciou: estenose do canal central e recesso lateral em múltiplos níveis (L4-L5 e L5-S1), hérnia discal volumosa em L5 e S1, posterior e póstero-lateral, a esquerda, com compressão radicular significativa, além de alterações degenerativas difusas em outros segmentos lombares”, acrescentam os médicos.
Descompressão endoscópica em 05.11.2025, às 10h
Tática Cirúrgica minimamente invasiva
Definido o acesso interlaminar, que permitiu atingir o canal vertebral e a medula espinhal pelo espaço entre as lâminas de duas vértebras adjacentes (L5 e S1), à esquerda, por tratar-se das raízes com maior expressão clínica.
“Realizamos o procedimento com ótica de estenose, utilizando brocas de 0,5 mm, visando melhor fresagem e exposição do recesso lateral”, destacam.
Após 15 a 20 minutos de dissecção cuidadosa, os cirurgiões removeram completamente o ligamento amarelo e a hérnia discal,
Posteriormente, identificaram a raiz S1 edemaciada (inchada), hiperemiada (vermelha e quente) e fortemente rechaçada (rejeitada).
Executaram a fresagem e a ampliação do recesso lateral e a luxação medial da raiz S1, com exposição da hérnia discal endurecida (envelhecida) e fibrosada de longa evolução.
O ato cirúrgico transcorreu sem complicações, com a descompressão satisfatória da raiz S1, à esquerda, que apresentava sinais de compressão crônica.
“Finalizamos o procedimento, com sucesso, preservando as estruturas adjacentes. Realizamos a revisão hemostática (processo de cessar sangramento) e verificamos a mobilidade radicular (testes neurodinâmicos específicos).
Pós-operatório e recomendações
Início de reabilitação funcional precoce, com ênfase em hidroterapia.
Paciente orientado, que, devido à degeneração avançada das raízes L4 e L5, poderá haver a necessidade futura de nova descompressão endoscópica nesse nível.
Equipe cirúrgica: Edward Robert Orr e Renato Bastos (cirurgiões ortopédicos), Bruno Rangel (anestesiologista) e Erica Torres (instrumentadora).
ALERTA, PACIENTE!
Este conteúdo é informativo e não substitui uma consulta médica. Para obter mais informações sobre a descompressão radicular endoscópica entre em contato com um de nossos especialistas em coluna.
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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center

