Cirurgia endoscópica: Opção para pacientes com sequela de Poliomielite
O tratamento minimamente invasivo recupera a mobilidade e soluciona a dor e a limitação motora.
Histórico e Anamnese
Paciente idoso, 51, quando atendido pela equipe médica, supervisionada pelo doutor Renato Bastos, apresentava sintomas dolorosos irradiados para o membro inferior esquerdo, com predomínio na topografia da raiz S1 (face posterior da coxa, perna e região plantar).
Como característica marcante, o paciente é portador de sequela de Poliomielite no membro inferior esquerdo, condição que acomete o corno anterior da medula espinhal.
“Ou seja: atinge parte motora da substância cinzenta em forma de H (corno), contendo os corpos celulares dos neurônios motores que enviam comandos para os músculos, comprometendo, predominantemente, a função motora, com preservação da sensibilidade”, explica o médico especialista em cirurgia endoscópica.
Em decorrência da lesão motora anterior (Poliomielite) a atrofia muscular é extensa, desde a raiz da coxa até o pé.
Exames Complementares
Para ajudar na hipótese diagnóstica não confirmada, apenas com a avaliação clínica inicial, - (anamnese e exame físico) - os médicos solicitaram Raios X e Ressonância Magnética da coluna lombar, que evidenciaram duas hérnias discais.
Confira o resultado dos Exames de Imagem:
• L4-L5 – sem correspondência clínica (sem sintomas compatíveis);
• L5-S1 – compressão relacionada à sintomatologia do paciente (raiz S1 à esquerda).
“Ressalto, que o diagnóstico cirúrgico foi definido com base na correlação clínico-radiológica, integrando anamnese, exame físico e exames de imagem, e não apenas na Ressonância Magnética” afirma o cirurgião ortopédico.
Após tentativa com tratamento conservador (medicação, fisioterapia, reabilitação), sem sucesso, a equipe médica optou pela cirurgia.
Procedimento endoscópico em 04.11.2025, às 21 horas
Técnica Cirúrgica
O paciente foi posicionado e submetido à via interlaminar - (acesso cirúrgico minimamente invasivo, na parte de trás da coluna), - a esquerda, no nível das raízes L5-S1.
Os cirurgiões observaram janela óssea ampla, permitindo adequada exposição do canal.
Prosseguindo, realizaram a remoção do ligamento amarelo para obtenção de acesso ao recesso lateral.
“Procedemos à “manobra do bisel”, conceito fundamentalmente ligado à orientação da ponta da agulha, conforme técnica padrão endoscópica. Efetuamos a retirada completa da hérnia discal extruída, seguida de revisão do canal e inspeção anatômica”.
Finalizando, controlaram a hemostasia - prevenção e interrupção de sangramento e hemorragias - e removeram as partes moles residuais soltas na região.
“Procedimento concluído com sucesso, sem intercorrências. Anatomia preservada e canal neural desobstruído. Paciente encaminhado em boas condições ao setor de recuperação pós-anestésica”.
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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center

