
Cirurgia endoscópica de coluna: Alternativa viável e segura frente às técnicas convencionais
“Especialmente, em pacientes com múltiplos fatores degenerativos”, afirmam Edward Robert Orr e Renato Bastos, cirurgiões ortopédicos especialistas no procedimento.
Estudos recentes têm demonstrado que a cirurgia endoscópica pode alcançar resultados clínicos semelhantes às técnicas abertas, porém, com menores taxas de morbidade, menor tempo de internação e recuperação funcional mais precoce - aspectos especialmente relevantes em pacientes idosos.
Relato de caso
Paciente feminina, 60, sentia dor intensa nos membros inferiores, mais acentuada, à direita, associada a claudicação neurogênica (dormência e/ou fraqueza nas pernas) de longa evolução.
Após múltiplas tentativas com tratamento conservador, sem sucesso, a paciente procurou o corpo clínico da Orto Center, para avaliação.
“Embora o tratamento conservador seja inicialmente recomendado, casos refratários frequentes, exigem intervenção cirúrgica e a cirurgia endoscópica de coluna, nos últimos anos, tem se consolidado como uma alternativa minimamente invasiva e eficaz para descompressão neural em situações complexas”, destacam, Edward Robert e Renato Bastos, cirurgiões ortopédicos.
Exames complementares da paciente
Entre eles, a Ressonância Magnética, evidenciaram estenose lombar central e lateral na Raiz L5, cisto facetário, à direita, artropatia degenerativa e espessamento acentuado do ligamento amarelo, determinando a compressão das estruturas neurais, justificando a sintomatologia.
Diante do resultado, os doutores Edward Robert e Renato Bastos, optaram pelo tratamento cirúrgico com a técnica endoscópica posterior.
Cirurgia endoscópica realizada em 21.08.2025
A opção pela via endoscópica posterior ampliada permitiu abordagem direta e segura dessas estruturas, associando mínima agressão tecidual à adequada descompressão neural.
Os especialistas no procedimento utilizaram instrumentos de maior diâmetro, quando comparado à técnica interlaminar convencional, que mostrou-se essencial para possibilitar a ressecção completa das estruturas envolvidas, mantendo controle visual contínuo e reduzindo riscos de complicações.
Eles descrevem o ato cirúrgico que durou, aproximadamente, duas horas e meia:
“Realizamos a ressecção parcial do arco posterior, ou seja, removemos uma parte da lâmina óssea da vértebra, removemos a parte dos processos articulares, bilateralmente, o ligamento amarelo espesso da coluna vertebral que estava hipertrofiado e, por fim, retiramos o cisto facetário direito”.
Segundo os médicos, o procedimento transcorreu sem intercorrências, alcançando a descompressão efetiva do canal medular.
Cenário cirúrgico desafiador.
Sem dúvida... A combinação desses múltiplos fatores compressivos – cisto facetário, hipertrofia ligamentar e alterações degenerativas articulares – refere-se a uma situação em que a complexidade e o risco de complicações são elevados.
“O que exige médicos altamente qualificados, planejamento meticuloso e recursos adequados para garantir a segurança do paciente e o sucesso do procedimento”, comemora a equipe cirúrgica.
Participaram do procedimento endoscópico Edward Robert Orr e Renato Bastos (cirurgiões ortopédicos), Bruno Rangel (anestesiologista) e Erica Torres (instrumentadora cirúrgica).
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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center