Cirurgia endoscópica resolve a estenose do canal central em dois ou mais níveis?
  • 02/09/2025

Cirurgia endoscópica resolve a estenose do canal central em dois ou mais níveis?

“Sim, essa técnica minimamente invasiva, libera a compressão dos nervos”, afirmam os cirurgiões ortopédicos, Edward Robert e Renato Bastos. Os médicos recomendam o procedimento aos pacientes.

“Recomendamos o procedimento, quando tratamentos conservadores não trazem resultados positivos, particularmente, na remoção do tecido que causa a compressão nervosa, como osso ou ligamentos espessados”.

Estenose do canal central multinível entre as vértebras L3, L4 e L5

O estreitamento significativo do canal vertebral na região lombar, em dois, ou mais níveis, entre essas vértebras, pode levar à compressão das raízes nervosas que descem para as pernas. Os doutores Edward Robert e Renato Bastos, explicam:

“Essa condição é frequentemente causada por processos degenerativos relacionados ao envelhecimento, como a artrose das articulações, o espessamento de ligamentos e o abaulamento de discos intervertebrais, resultando em sintomas como dor nas pernas ao caminhar, dormência e fraqueza”.

Histórico do paciente

Entre 60 e 70 anos, atendido no ambulatório da Orto Center, apresentava claudicação intermitente de natureza neurogênica, ou seja, quadro clássico em que, ao caminhar, sente dor nas pernas, sensação de fraqueza e disestesia (queimação):

Como de praxe, inicialmente, priorizamos o tratamento conservador. Entretanto, com a progressão da sintomatologia e a queda significativa da qualidade de vida do paciente, optamos pelo tratamento cirúrgico”, avaliam Edward Robert e Renato Bastos.

Avaliação pré-operatória criteriosa

Tanto na véspera, quanto no dia do procedimento, foram realizados no paciente exames físico e de imagem como Raios X, Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada.

Diante do resultado, os cirurgiões evidenciaram comprometimento das raízes L3, L4 e L5, com discreto envolvimento da S1.

“As raízes envolvidas estavam relacionadas, principalmente, aos espaços de L3-L4 e L4-L5. Discutimos, então, qual seria a melhor abordagem, considerando a dúvida inicial, entre L3-L4 ou L4-L5”, consideram.

Cirurgia endoscópica em 28.08.2025

equipe cirúrgica decidiu pela abordagem em L3-L4. Realizaram uma abertura ampla do canal, com extensão exploratória em direção a L5, por baixo de L4, para remoção do ligamento amarelo.

“Sabemos, que a estenose de canal central, envolve espessamento da lâmina, hipertrofia dos processos articulares (bilateral) e espessamento marcado do ligamento amarelo – fatores todos presentes neste caso”, ressaltam.

Durante o procedimento, que durou cerca de quatro horas, os cirurgiões conseguiram alcançar, com sucesso, os objetivos programados, tais como:

• Laminectomia parcial (remoção de uma parte da vértebra chamada lâmina, que cobre e protege a medula espinhal) de L3-L4, da esquerda para a direita;

• Ressecção (remoção) parcial dos processos articulares, liberando o recesso lateral que comprimia de forma significativa a raiz de L4;

• Retirada do ligamento amarelo, expondo toda a dura-máter (membrana que envolve a medula espinhal) e as raízes laterais;

• E por fim a exploração caudal sob L4 em direção a L5, visando descompressão complementar.

“Com esse procedimento, acreditamos ter alcançado descompressão adequada para as raízes L3, L4 e L5, o que deve se refletir em melhora clínica importante para o nosso paciente”, comemoram os especialistas em cirurgia endoscópica.

Pós-operatório

paciente segue para recuperação, com previsão de início da Fisioterapia entre 48 e 72 horas.

O acompanhamento médico é fundamental. Consultas regulares são essenciais para monitorar a recuperação e garantir o sucesso do tratamento.

Participaram da cirurgia endoscópica: Edward Robert Orr e Renato Bastos (cirurgiões ortopédicos), Guilherme Costa e João Ghabriel Gonçalves (anestesiologistas) e Marisa Brandão (instrumentadora cirúrgica).

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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center