
Dificuldade para caminhar na ponta do pé?
“Pode indicar diversas condições, incluindo indício claro de compressão dos nervos e não da circulação”, atestam Edward Robert e Renato Bastos, cirurgiões especialistas em coluna vertebral.
Histórico da paciente
Idosa, 60, atendida no ambulatório da Orto Center, apresentava uma dor intensa, irradiada para o membro inferior esquerdo.
“O trajeto da dor, seguia exatamente o território do dermatoma da raiz de S1: começava na região glútea, descia pela face posterior da coxa e panturrilha, até alcançar a planta do pé”, descrevem os médicos.
Além da dor, um sinal clínico chamou a atenção: a paciente não conseguia caminhar na ponta do pé, um indício claro de comprometimento motor da raiz de S1 à esquerda, associado à claudicação intermitente neurogênica, ou seja: decorrente da compressão dos nervos e não da circulação.
Onde estava a compressão?
Segundo os doutores Edward Robert e Renato Bastos a S1 poderia estar comprometida em dois pontos:
“Como raiz emergente, na altura de S1-S2, ou como raiz descendente, vinda de L5 e caminhando em direção à vértebra S1”, apontam.
Após avaliação criteriosa por Ressonância Magnética e Tomografia com reconstrução 3D, ficou evidente que o problema estava em L5-S1: a raiz descendente de S1 estava comprimida pelo recesso lateral e por uma hérnia discal.
Diante do resultado dos exames complementares, os cirurgiões optaram pela técnica endoscópica interlaminar, à esquerda, que combina mínima invasividade, com alta precisão.
Procedimento endoscópico em 12.09.2025
“Iniciamos a abertura delicada da lâmina vertebral, até alcançar o processo articular. Em seguida, identificamos e retiramos o ligamento amarelo, que deu passagem para a raiz descendente de S1. Com a raiz já exposta, realizamos o seu afastamento medial para abordar a hérnia discal”.
A compressão era dupla: o recesso lateral de um lado e a hérnia discal do outro. Ambos foram removidos com sucesso, liberando a raiz.
Resultado positivo
Com a descompressão, os especialistas no procedimento endoscópico devolveram espaço e liberdade ao nervo. O objetivo maior foi alcançado: a raiz de S1 ficou livre, aumentando as chances de a paciente recuperar força, função e qualidade de vida.
Agradecimentos
Não poderíamos concluir o nosso conteúdo, sem reconhecer a excelência da equipe envolvida:
Os cirurgiões ortopédicos Edward Robert Orr e Renato Bastos, o anestesiologista Bruno Rangel e a instrumentadora cirúrgica Érica Torres, cuja precisão faz toda a diferença.
IMPORTANTE!
Mais uma vez, mostramos como a união de conhecimento, tecnologia e trabalho em equipe podem transformar a vida de um paciente.
A Orto Center é uma clínica especializada no tratamento de claudicação neurogênica e outros problemas nas costas.
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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center